PL vincula multa de trânsito ao valor de mercado do veículo 4g5w1z

A Câmara dos Deputados está discutindo o assunto. 3x6x4h


Por Agência de Notícias
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Atualmente, o código prevê quatro valores fixos para as multas, conforme a gravidade. Foto: jonson para Depositphotos

O Projeto de Lei 78/25 substitui o valor fixo das multas de trânsito por um percentual do preço de mercado do veículo. O texto, em análise na Câmara dos Deputados, altera o Código de Trânsito Brasileiro.

Atualmente, o código prevê quatro valores fixos para as multas, conforme a gravidade. Por exemplo, infração gravíssima, como dirigir sem carteira de habilitação (CNH), atualmente tem multa de R$ 293,47.

O projeto muda esse valor em reais por um percentual vinculado ao preço do veículo, que sobe de acordo com a gravidade da infração

Quem determinará o valor de mercado do automóvel será o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com atualização anual.

Se acontecer a aprovação do projeto, a regulamentação da nova regra ocorrerá em 90 dias e ará a valer em 180 dias.

O PL não altera outros pontos da lei de trânsito, como o sistema de pontos na CNH e os fatores multiplicadores para as infrações gravíssimas.

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A proposta é do deputado Kiko Celeguim (PT-SP). O objetivo, segundo ele, é tornar o sistema de aplicação de multas de trânsito mais equitativo.

Celeguim avalia que o modelo atual, de valores fixos, gera consequências desproporcionais entre os motoristas de diferentes classes sociais, e não pune adequadamente os condutores de alta renda.

“Enquanto para proprietários de automóveis de menor valor o impacto financeiro das multas pode ser extremamente significativo, para condutores de veículos de luxo, o mesmo valor torna-se irrisório”, compara Celeguim. Desta forma, continua o deputado, a multa não funciona “como um elemento educativo ou dissuasório”.

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O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Para virar lei, é preciso que Câmara e Senado aprovem a proposta.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

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