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PRF orienta pedestres sobre como transitar em rodovias 1w2m4c

A PRF alerta para a necessidade de que os pedestres adotem atitudes seguras ao atravessar rodovias. q4l5z


Por Mariana Czerwonka Publicado 16/04/2024 às 08h15
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PRF pedestres
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os atropelamentos em rodovias, infelizmente, são frequentes. Foto: Divulgação PRF

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) responsabiliza os condutores pela segurança dos pedestres. No entanto, na prática, não é bem isso que acontece. Em 2022, por exemplo, conforme os dados mais atuais do Ministério da Saúde, 5.387 pedestres morreram nas vias brasileiras. As mortes de pedestres só estão atrás das dos motociclistas e ocupantes de automóveis. 

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os atropelamentos em rodovias, infelizmente, são frequentes. Nesta semana, por exemplo, um homem morreu atropelado por uma carreta no trecho urbano da BR 116, em Fortaleza (CE). Segundo testemunhas, ele tentava atravessar a rodovia correndo, em um horário de fluxo intenso de veículos. A vítima não foi identificada e a carreta não permaneceu no local do acidente.

A PRF, nesse caso, alerta para a necessidade de que os pedestres adotem atitudes seguras ao atravessar rodovias. E, principalmente, quando se trata de trechos e horários com fluxo intenso.

“Na existência de equipamentos de segurança como arelas ou faixas de pedestres, utilize-as e, em sua ausência, é necessário prudência para avaliar o momento oportuno de realizar a travessia, levando em consideração a existência e a velocidade dos veículos que trafegam pela rodovia”, orienta a PRF.

Somente nos primeiros meses de 2024, já foram registrados 18 atropelamentos nas rodovias federais do Ceará que resultaram em 8 mortes. Esse é o tipo de sinistro com a maior incidência de mortes registrado pela PRF no estado. Em 2023, houve o registro de 29 mortes em 99 atropelamentos.

Fator velocidade z1r6f

Em recente audiência pública realizada na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, representantes do governo e de entidades ligadas à mobilidade ativa concordam que a principal forma de fazer com que as cidades sejam menos hostis a pedestres e ciclistas é a diminuição da velocidade das vias públicas.

Durante o evento,  a representante do movimento Bike é Legal, Renata Falzoni lembrou que, em acidentes envolvendo pedestres ou ciclistas e carros, se a velocidade for de até 40 km/h as chances de sobrevivência são de 65% contra 15%, se a velocidade for de 60 km/h.

“Com isso, há redução dos congestionamentos, da poluição, do consumo de combustível, do stress da cidade e do ruído urbano e criamos um ambiente de tolerância, um compartilhamento das vias baseado em um trânsito calmo, de gentileza”, ressaltou.

Já a diretora do Departamento de Segurança no Trânsito do Ministério dos Transportes, Maria Alice Nascimento, informou que a pasta adotou dois manuais: um de medidas moderadoras e outro de ruas completas e de gestão de velocidade. Mas, segundo ela, as medidas de diminuição da violência no trânsito serão mais eficazes quando essa disciplina fizer parte da grade curricular de todas as escolas brasileiras. “A gente sabe que começa no ensino e eu não entendo porque até hoje não é obrigatório.”

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