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Investimentos ganham força no Brasil — e já começam a impactar a mobilidade urbana 14435y

Mais do que um ativo financeiro, as criptomoedas começam a desenhar um novo cenário para a mobilidade urbana 1k65n


Por Agência de Conteúdo Publicado 05/06/2025 às 13h29
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Foto: Pexels por Pixabay

Uma mudança silenciosa, mas significativa, está acontecendo no perfil do investidor brasileiro — e ela pode em breve transformar também o modo como nos deslocamos. Uma pesquisa nacional encomendada pela Binance ao Instituto Locomotiva revelou um dado inédito: criptomoedas e fundos de investimento tradicionais estão, pela primeira vez, empatados em número de investidores no país, com 42% de adesão entre os brasileiros que já aplicam seu dinheiro.

O que antes parecia ser um nicho para entusiastas da tecnologia está ganhando espaço nas carteiras de quem sempre confiou nos bancos tradicionais. E agora, mais do que um ativo financeiro, as criptomoedas começam a desenhar um novo cenário para a mobilidade urbana, os meios de pagamento e até a operação de pedágios nas estradas brasileiras.

Da carteira do investidor para a estrada 17302w

Segundo o vice-presidente da Binance para a América Latina, as criptomoedas têm um caráter democrático, oferecendo o a produtos financeiros antes s a uma pequena parcela da população. Esse aspecto inclusivo tem feito com que os brasileiros olhem com mais atenção para os criptoativos com potencial de crescimento — e não apenas como forma de investimento.

No setor de transporte, por exemplo, há discussões em andamento sobre o uso de moedas digitais para o pagamento de pedágios, com o objetivo de reduzir filas, custos operacionais e tornar o sistema mais fluido. A descentralização e liquidez das criptos permitem transações em tempo real, sem intermediários, o que pode representar um avanço considerável para a modernização das rodovias brasileiras.

Quem investe em cripto no Brasil? 21m2

Embora a poupança ainda lidere com 66% de preferência, o estudo revela que o investidor de cripto tende a ter renda mais alta (59% ganham acima de 10 salários mínimos) e ensino superior completo. Mas o perfil está se diversificando: cresce também entre pessoas com menor escolaridade formal.

A promessa de retornos elevados atrai 20% dos investidores, enquanto a liquidez 24/7 convence 13%. Já 10% destacam a sensação de independência em relação aos bancos tradicionais. Ainda assim, a volatilidade é alta — e requer estratégia. Por isso, mais da metade dos participantes diversifica: combinam cripto, renda fixa e fundos para equilibrar risco e retorno.

Regulação e confiança: bases para o avanço e6m3g

A confiança do investidor também foi fortalecida por marcos regulatórios recentes. Com a sanção da Lei 14.478/2022, conhecida como Lei dos Criptoativos, o Brasil ou a contar com regras claras para prestadores de serviços ligados aos ativos virtuais. Desde então, fraudes com cripto foram tipificadas no Código Penal, e empresas aram a ser registradas junto ao Banco Central.

Em 2024, a Consulta Pública 110 do BACEN avançou ainda mais, detalhando os requisitos para essas autorizações. Tudo isso contribui para reduzir a percepção de risco institucional — fator importante na hora de optar entre fundos e cripto. Não por acaso, o Brasil ocupa hoje a 10ª posição no ranking global de adoção de cripto, à frente de países como Canadá e Reino Unido.

Fundos x cripto: como afetam o cotidiano 4zg5y

Apesar do empate em número de investidores, os dois tipos de ativos funcionam de forma bem distinta. Fundos oferecem gestão profissional, cota diária e taxas; criptomoedas trazem liquidez instantânea, operação ininterrupta e total controle por parte do usuário. Essa liberdade, inclusive, pode inspirar novas formas de pagamento em transportes, aplicativos de carona e serviços de mobilidade.

Enquanto fundos multimercado podem restringir resgates sob pressão, quem investe em Bitcoin pode vender a qualquer momento — pagando, claro, o preço da volatilidade. No entanto, os custos tributários ainda são relativamente atrativos: há uma alíquota de 15% sobre ganhos até R$ 5 milhões com cripto, menor que os 22,5% dos fundos de curto prazo.

O futuro do dinheiro — e do trânsito 4v211v

Com mais brasileiros ando apps de investimento e a educação financeira se tornando mais popular, é provável que o crescimento dos ativos digitais continue. Se hoje as criptos já competem em número com fundos tradicionais, amanhã podem ser parte central de inovações em mobilidade: carros elétricos que se abastecem e pagam automaticamente via blockchain, pagamentos de estacionamento integrados a carteiras digitais, e muito mais.

O empate entre cripto e fundos não é o fim da história — é só o começo. O trânsito e o transporte do futuro também serão digitais, rápidos e conectados. E tudo indica que as criptomoedas terão um papel cada vez mais relevante nessa transformação.

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